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O uso de tecnologia e inteligência artificial já está revolucionando a indústria e as relações comerciais no mundo contemporâneo. E, claro que a prestação de serviços, inclusive os jurídicos, também faz parte desse novo paradigma.

Num contexto pós-pandemia, a internet representa um papel ainda mais importante, já que realizar as atividades de forma remota é uma verdadeira necessidade. 

Nesse sentido, o uso de inteligência artificial e demais recursos tecnológicos também ganha muita força. 

Mas, como a inteligência artificial consegue de fato ajudar o jurídico das empresas? Saiba aqui como aproveitar esses recursos já existentes, que podem otimizar muito o seu negócio. 

O que é inteligência artificial?

A inteligência artificial é a busca tecnológica pela criação de sistemas que possam reproduzir, em alguma medida, a própria inteligência humana. 

Em outras palavras, diz respeito ao desenvolvimento de máquinas inteligentes e que, assim, se comportem de forma a replicar a cognição do ser humano.

Portanto, o objetivo é criar um sistema artificial que simule e se comporte de forma inteligente, o que possibilitaria a substituição da própria atividade humana, em alguma escala.

De fato, a inteligência artificial já existe em inúmeros programas informáticos e modelos de automações industriais inteligentes. 

Quais recursos a inteligência artificial oferece?

Já sabemos o quanto as máquinas revolucionaram a indústria, mas contar com a inteligência artificial vai além da simples automação. 

Usar um programa eficiente de inteligência artificial pode otimizar a produção e também todo tipo de negócio, a partir da informatização de tarefas simples, mas que demandam tempo e dependem de certa cognição. 

Organização e armazenamento estruturado de informações, bem como análise e identificação de dados são tarefas demoradas, mas que hoje já podem ser realizadas de forma rápida com o auxílio de inteligência artificial. 

Assim, os sistemas inteligentes podem ser usados não apenas pela indústria e produção de material, mas também pelo setor de prestação de serviços, incluindo o jurídico. 

Quais são os novos conceitos relacionados à inteligência artificial?

Hoje em dia novos conceitos como algoritmos, blockchain, big data e internet das coisas, por exemplo, também estão relacionados ao desenvolvimento de inteligência artificial. 

Os algoritmos se referem, justamente, a fórmulas informáticas pensadas e desenvolvidas para solucionar algum tipo de problema. Assim, mediante a aplicação de certos parâmetros, após uma análise dentre todos os dados e informações armazenados, chega-se a uma resposta.

Isso nos remete ao termo big data, que representa o armazenamento, tratamento e análise de conjuntos e sistemas de dados mais complexos e com um nível elevado de informações.

Enquanto isso, blockchain corresponde a um sistema tecnológico e seguro de registro e armazenamento de dados. Esse modelo é composto pela organização através de blocos de informação agrupada em cadeia, de forma segura. 

Por fim, nesse novo paradigma tecnológico, todas as máquinas podem estar conectadas à internet, formando um sistema uno, plenamente interligado e inteligente. De fato, em vários lugares já se pode experimentar essa automação inteligente. 

A inteligência artificial pode ser usada no setor jurídico?

Sim! A inteligência artificial já é muito usada no setor jurídico, sobretudo por grandes empresas e escritórios, mas também pelo judiciário e órgãos públicos em vários países.

Muitas tarefas podem ser automatizadas, mediante o uso de sistemas inteligentes de armazenamento e análise o de dados. Já citamos os diversos tipos de organização e identificação de informações.

Mas, o uso de inteligência artificial vai além, abrangendo tarefas mais complexas e que normalmente requerem atividade humana. Vale a pena mencionar a possibilidade de confecção contratual, de petições e documentos jurídicos diversos e até de pareceres e decisões. 

Veja que até algumas atividades decisórias já podem ser automatizadas, com base em certos parâmetros e mediante análise das informações através de algoritmos e estatísticas, por exemplo. 

Como usar inteligência artificial nas atividades jurídicas?

Podemos listar alguns sistemas que já disponibilizam soluções jurídicas e que empregam inteligência artificial:

  • Sistemas inteligentes de organização de dados e análise de informação diversa;
  • Sistemas automatizados e inteligentes para acompanhamento e análise de processos, em diversas jurisdições, com controle de notificações e avisos automáticos;
  • Sistemas para acompanhamento e monitoramento de instrumentos legais e projetos legislativos, busca jurisprudencial, etc.
  • Instrumentos para confecção e revisão de peças contratuais, contratos e demais documentos jurídicos;
  • Instrumento para resolução de conflitos jurídicos, aplicação da legislação mediante esquemas e parâmetros objetivos.

De uma forma ainda mais exitosa e eficaz, as máquinas e sistemas podem apresentar respostas objetivas a situações diversas. Portanto, para além da simples automação, a inteligência artificial pode substituir até certas atividades decisórias.

Como a inteligência artificial consegue ajudar o jurídico das empresas?

Você deve estar se perguntando como de forma mais prática a inteligência artificial consegue ajudar o jurídico das empresas. 

Imagine só poder contar com um software para confecção de peças processuais para ações repetitivas, podendo rapidamente produzir inúmeras petições. O mesmo vale para contratos, procurações, etc. 

Um sistema mais automatizado evita erros humanos e certamente otimiza o trabalho. A possibilidade de armazenar e analisar uma grande quantidade de informações também pode fazer muita diferença em procedimento mais complexos, como auditorias.

Além disso, é possível automatizar tarefas como notificações, avisos internos e para clientes conforme andamento processual, lembrete de prazos e organização de agenda. Isso é o que de mais simples a inteligência artificial já pode fazer por nós.

De forma mais elaborada, pode auxiliar a aplicar a legislação e em atividades que requerem maior cognição, como pareceres jurídicos, por exemplo.

Conclusão

Pronto, agora você já sabe de forma objetiva como a inteligência artificial consegue ajudar o jurídico das empresas. Lembre-se que o processo de implementação das novas tecnologias pode e deve ser gradual, com a adequação organizada e o preparo dos próprios profissionais.

Ademais, tenha em mente que a tecnologia deve ser pensada a serviço da gestão e eficiência, mas que a atividade humana não pode ser plenamente substituída.

Mas, é ótimo saber que já existem inúmeros softwares pensados para o setor jurídico, de forma a empregar a tecnologia existente para otimizar os procedimentos e a gestão empresarial. 

Como vimos, essa já é uma realidade que substitui gradativamente os arquivos em papel, automatiza e otimiza o trabalho e, assim, pode aumentar a eficiência.